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 | 04/07/2008 23h19min

Brasil bate a Venezuela, mas fica longe da final sul-americana

Time precisa torcer contra Argentina e derrotar Uruguai por 22 pontos de diferença

A seleção brasileira não brilhou, mas jogou o suficiente para derrotar a Venezuela por 94 a 84 nesta sexta-feira, pelo Campeonato Sul-Americano do Chile, com boas atuações de Caio Torres e Hélio. Apesar do resultado, a equipe do técnico Paulo Chupeta continua com poucas chances de ir à final do torneio. Para isso, caso a Argentina vença os donos da casa, será preciso derrotar o Uruguai por 22 pontos de diferença neste sábado. As informações são do site GloboEsporte.com.

A combinação de resultados deixaria Brasil, Argentina e Uruguai empatados em número de vitórias, e o critério de desempate seria o saldo de pontos nas partidas entre eles. Os dois primeiros colocados fazem a final no domingo, enquanto o terceiro e o quarto disputam o bronze. Os argentinos têm saldo positivo de 25, e o Uruguai, de 9. O Brasil tem saldo negativo de 34, o que exigiria a vitória por 22 pontos para ultrapassar os uruguaios. Caso os hermanos percam para o Chile, uma vitória simples do Brasil coloca a equipe na final.

Sem brilho, mas diferente na atitude

A seleção começou a partida mostrando uma concentração que ainda não tinha aparecido no Sul-Americano. Os cinco primeiros pontos vieram com uma cesta de três de Hélio e uma enterrada de Guilherme Teichmann. Saindo rápido para o contra-ataque, a seleção fechou o primeiro quarto em 22 a 14. O fato negativo foi a lesão do ala Dedé, que saiu a um minuto do fim do período ao sofrer uma torção no tornozelo esquerdo.

No segundo quarto, a Venezuela tentou reagir e melhorou no ataque, mas o Brasil manteve a tranqüilidade para se manter à frente e até aumentar a vantagem. Com a entrada de Diego e os rebotes de Caio, a equipe foi para o vestiário com 44 a 33.

Na volta do intervalo, os venezuelanos passaram a pegar mais rebotes ofensivos e equilibraram as ações, mas não conseguiram reduzir a diferença no placar. A vantagem de 12 pontos ao fim do terceiro período se manteve ao longo do último quarto, quando o Brasil teve calma para fechar o jogo.

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