| 10/06/2008 15h51min
O brasileiro Luiz Felipe Scolari, técnico de Portugal, disse hoje que, na sua opinião, o gol do holandês Ruud van Nistelrooy contra a Itália na segunda-feira foi ilegal, mas fez elogios ao atacante do Real Madrid.
— Para mim, não foi válido. Na minha opinião, ele estava impedido — disse o ex-técnico de Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro.
Apesar de a Uefa afirmar que a posição de Christian Panucci, fora de campo, dava condições a Van Nistelrooy, trata-se de uma situação onde "é difícil aplicar a teoria", disse, aproveitando para elogar o holandês:
— É o jogador mais inteligente quando se trata de movimentar-se na linha de impedimento. O maior especialista mundial nisso — disse.
Já para Gerhard Kapl, presidente da Comissão de Árbitros da Federação Austríaca de Futebol, a decisão do árbitro foi "100% correta". O dirigente afirmou que há uma regra determinando que, se um defensor sai de campo durante o lance, não há impedimento.
Time de Portugal será o mesmo que
venceu a Turquia
Felipão disse que vai escalar contra a República Tcheca a mesma equipe que entrou em campo na estréia da equipe na Eurocopa de 2008.
— Não há motivo para mudar. Quando fui campeão do Mundo com o Brasil em 2002, só dois jogadores não entraram em campo no torneio. Na Eurocopa 2004, já com Portugal, só três não jogaram. No Mundial 2006, também foram três ou quatro. Por necessidade, todos são importantes — disse o técnico, para quem a sua equipe ideal tem 23 jogadores.
O técnico garantiu que respeita os tchecos, mas disse que Portugal vai impor seu estilo na partida.
— Eles têm uma equipe muito forte fisicamente, mas nós temos um estilo e não podemos mudá-lo de acordo com o rival.
Sobre as chances de título, Felipão disse que "há três ou quatro seleções melhores que Portugal".
— A Holanda jogou muito bem contra Itália, mas outras equipes também jogaram em um
nível muito alto — concluiu.
Saiba tudo sobre a Euro 2008
Para Felipão, Van Nistelrooy é o jogador mais inteligente do mundo para se movimentar na linha de impedimento
Foto:
Ettore Ferrari, EFE