| 06/06/2008 11h49min
Os advogados do Riograndense-SM já estão trabalhando na defesa do clube para o julgamento da próxima segunda-feira no tribunal da Federação Gaúcha de Futebol. O clube foi denunciado pela escalação irregular do volante André Tereza, que estaria suspenso pelo recebimento de três cartões amarelos, e pode perder seis pontos na tabela do Grupo 6 da 2ª fase na Segundona Gaúcha.
Mas há uma questão que ainda não foi bem explicada pelos dirigentes: quem deveria ter contado o número de cartões amarelos recebidos pelo volante André Tereza?
- Esse assunto foi tratado internamente. Não vai haver um culpado, mas a pessoa que errou sabe que ela tinha responsabilidade e falhou nessa questão - adianta Norma Rolim, presidente do Riograndense-SM.
Norma prefere não citar nomes, mas admite que houve falha do departamento de futebol. Já havia a suspeita de que algo estaria errado no controle dos cartões amarelos, tanto que a dirigente disse ter pedido ao coordenador de futebol, José Quinhones, e ao supervisor de futebol, Cláudio Pacheco, informações detalhadas sobre a situação de cada atleta.
- Nós tínhamos um controle dessa questão dos cartões amarelos. Seguimos a orientação da própria Federação, que disse para acompanharmos pelo site. Pela nossa contagem, estava tudo certo - argumenta Quinhones.
A falta de atualização no site da Federação é o principal argumento de defesa do Riograndense-SM. Na ocasião, pelo relatório publicado na Internet, o volante André Tereza teria recebido o terceiro amarelo na derrota por 3 a 0 para o Pelotas. Porém, naquele jogo, André Tereza já estava com três cartões na ficha e, portanto, deveria ter cumprido suspensão anteriormente.
O Riograndense-SM tem 17 pontos, e está em 3º lugar no Grupo 6. Caso seja condenado e perca seis pontos, cairia para 11, empatando com Farroupilha e Rio Grande na 5ª colocação. O Guarani-Va, hoje fora do G-4 com 13 pontos, seria o clube beneficiado, ingressando automaticamente na zona de classificação.
DIÁRIO DE SANTA MARIA