| 27/05/2008 19h17min
Não foi no treinamento desta tarde que Celso Roth começou a definir a equipe que enfrenta o Vasco, neste sábado, em São Januário. Duas dúvidas permanecem: quem ocupará a lateral-esquerda e o ataque do Grêmio nas vagas de Helder, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Perea, a serviço da seleção colombiana.
De acordo com Roth, o time que entra em campo a partir das 18h10min, no Rio, começará a ser definido somente quarta-feira. Nesta tarde, além de um trabalho com três grupos se enfrentando em ataque e defesa — também conhecido como treino alemão —, Roger e Paulo Sérgio treinaram cobranças de falta.
— Na lateral-esquerda temos o Bruno, a volta do Pico, o Hidalgo não, que está na seleção peruana, temos ainda uma última alternativa colocar o Paulo na esquerda e o Felipe
no lado direito. Ou senão o menino dos juniores que
treinou conosco ontem (segunda-feira), o Marçal. Isso nós vamos definir a partir de amanhã (quarta-feira) — disse Roth.
— Nós temos dois jogadores que ficaram no banco nestas três partidas do Brasileiro, o Jonas e o Rodrigo. Agregamos, felizmente, o Marcel e o Reinaldo. De duas, eu passei para quatro opções e a seqüência de trabalho é que vai definir isso — desconversou.
Roth também se mostrou preocupado com possíveis variações da equipe no decorrer das partidas. Salientou que sua equipe não pode ser previsível, atuando apenas no 3-5-2 — esquema de jogo que parece ser o ideal no Olímpico. Para o técnico, o Náutico, adversário do último sábado, "estudou muito bem" a maneira de jogar do time do Grêmio.
— O Náutico marcou nossos zagueiros, quando não marcou tomou gol. O Réver quase não passou (do meio-campo) porque estava marcado. Liberaram o Leo e ele foi lá dentro (da área) e fez o gol — explicou Roth.
— Temos de ter alternativas
para mudar do 3-5-2 para o 4-4-2 para o 4-3-3
durante o jogo. E isso é possível. Teve momentos contra o Náutico que jogamos com um 3-4-3. Eu digo que o roger não é atacante, mas tem momento em que ele está lá. E cumpre o papel, por ser inteligente, saber jogar. Colocar ele como atacante ele terá dificuldade, mas se ele ficar lá (no ataque), ele participa bem.
"Copa do Brasil é problema do Vasco", diz Roth
O Vasco entra a campo amanhã para enfrentar o Sport pela segunda partida das semifinais da Copa do Brasil. Se passar à final — vencendo os pernambucanos por três gols de diferença sem sofrer gols — deve utilizar um time misto na partida de sábado, contra o Grêmio. Nem mesmo a possibilidade de o time carioca dar prioridade à competição nacional anima Celso Roth.
— O mais importante dessa situação hipotética é o Grêmio não ser hipotético, ir lá e, com todo respeito ao Vasco, ganhar a partida. Copa do Brasil é problema do Vasco — concluiu.