| 27/05/2008 01h55min
As autoridades esportivas paraguaias reconheceram na segunda-feira que não estão conseguindo evitar a ação dos cambistas para o jogo contra o Brasil pelas Eliminatórias à Copa da África do Sul de 2010, que está marcado para o dia 15 de junho, em Assunção.
O ministro de Esportes do Paraguai, Federico Frutos, declarouu que não há uma lei que proíba a revenda de ingressos, em alusão aos fortes protestos dos torcedores que não conseguiram comprar as entradas, vendidas desde a quinta-feira passada.
Os torcedores paraguaios denunciaram que a maioria das entradas, principalmente para os setores populares do Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, está nas mãos dos cambistas.
Frutos disse que se deveria limitar o número de ingressos vendidos a cinco por pessoa, mas não conta com o respaldo de uma lei para intervir na comercialização, que é de responsabilidade de uma empresa privada.
O ex-jogador paraguaio
Romerito, que participou de uma reunião com o
ministro de Esportes e o chefe de Estado em fim de mandato, Nicanor Duarte, afirmou que os torcedores não deviam comprar os ingressos da partida contra o Brasil como sinal de protesto contra os cambistas.
Os responsáveis pelas vendas de entradas disseram no sábado passado que também não podem intervir diante dessa situação e que não é possível aumentar o número de ingressos, porque ultrapassaria a capacidade do Defensores del Chaco, que recebe atualmente cerca de 35 mil espectadores.