| 20/05/2008 08h22min
O projeto original da futura Arena do Grêmio, que prevê a acomodação dos torcedores em cadeiras e camarotes distribuídos em quatro anéis, poderá ser alterado para atender aos componentes da Geral. A questão foi debatida nesta segunda-feira, durante reunião entre dirigentes do clube e da TBZ-OAS, o consórcio que venceu, em março, a concorrência para executar a obra.
Prevista para receber 50 mil pessoas, a arena deverá ganhar mais cinco mil lugares para circulação livre. É neste espaço que a Geral irá realizar a chamada avalanche a cada gol marcado pelo time.
Eduardo Antonini, vice de planejamento do Grêmio, explica que a ampliação do número de lugares é uma das reivindicações feitas com maior insistência junto à ouvidoria do clube. Diante disso, o arquiteto Pedro Santos, da Plarc Estudos de Arquitetura e Urbanismo, uma das empresas envolvidas na obra, admitiu uma modificação no projeto.
A Fifa precisará ser consultada para a mudança. De
acordo com os padrões da entidade, todos os
torcedores devem ficar acomodados em cadeiras.
Dois terrenos localizados no bairro Humaitá, zona norte da Capital, são analisados para sediar a arena. O que reúne maior preferência pertence ao Colégio Santo Inácio. O outro é do Grupo Habitasul. Ambos possuem 34 hectares.
O contrato para a construção da obra deverá ser assinado até julho. Até lá, Paulo Odone, que assumirá a empresa Grêmio Empreendimentos, deverá passar a presidência do Grêmio a Raul Régis de Freitas Lima, presidente do Conselho Deliberativo.
Nesta quarta-feira, às 15h, em entrevista coletiva, dirigentes do Grêmio e da TBZ-OAS fornecerão detalhes sobre o projeto arena. Manoel Tinoco de Faria, administrador da TBZ, também irá falar sobre as acusações de fraudes que pesam contra a empresa portuguesa, divulgadas na semana passada pelo jornal 24 Horas, de Lisboa.
Pela manhã, haverá uma reunião no Olímpico com integrantes da comissão de análise urbanística e
gerenciamento (Cauge), órgão vinculado à secretaria do
Planejamento.