| 19/05/2008 19h27min
Os representantes do consórcio OAS/TBZ passaram a segunda-feira reunidos com a direção do Grêmio para dar seqüência ao processo para a construção da arena gremista. Os dirigentes do Tricolor aproveitaram para questionar os portugueses da TBZ sobre as denúncias divulgadas pelo jornal 24 Horas, de Portugal, de que o grupo é alvo de investigação do Ministério Público local por emissão de cheques sem fundos e pirataria de produtos.
A TBZ convocou a imprensa esportiva gaúcha para uma entrevista coletiva nesta terça-feira para explicar as novidades do projeto e também falar sobre as acusações. Na semana passada, o presidente do grupo, José Simão, desmentiu que tivesse emitido um cheque sem fundo de € 12,5 mil (R$ 32,06 mil) para Carlos Gaspar, que atua como um de seus fornecedores. Ele disse que o cheque foi bloqueado porque Gaspar devia € 140 mil (R$ 359,1 mil) à empresa e se recusava a pagar.
– É um bandido. Ingressamos com processo contra ele – disse Simão.
O presidente também disse ser mentira a informação de que Benfica, Sporting, Porto e Real Madrid estariam rompendo os contratos de exploração de direito de imagem por conta das denúncias.
Paulo Odone e Eduardo Antonini (última à direita) com os representantes do consórcio TBZ-OAS
Foto:
Mauro Viera