| 19/05/2008 21h06min
Atuando no Rio de Janeiro, o Ciser/Univille não segurou a pressão do Flamengo e acabou derrotado na noite desta segunda, dia 19, pela equipe da casa por 94 a 72 na primeira partida do play-off final das semifinais do Nacional de Basquete Masculino. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta terça-feira, também no Rio de Janeiro (20h de Brasília), na série melhor-de-cinco partidas.
O ginásio do Tijuca, onde o Flamengo recebeu o Joinville, não estava lotado, de acordo com informações do GloboEsporte.com. O pequeno público viu um show do armador Marcelinho, que abusou das cestas de três pontos e marcou 39 pontos. Além disso, ele fez belas jogadas e deu boas assistências.
Durante toda a partida, o time da casa esteve na frente. No término do primeiro tempo, o rubro-negro tinha 56 a 35 no marcador. O tempo seguinte não foi diferente. O técnico do Joinville, Alberto Bial, tentou mexer na equipe e reverter a situação. Pelo lado da equipe catarinense, o principal pontuador foi o Williams, com 22 pontos.
Apesar da boa atuação, o armador Marcelinho só quis enaltecer a vitória do seu time, após o encerramento da partida:
— Não importa quem foi o cestinha. O mais importante é que o Flamengo ganhou, fizemos uma boa partida e mais uma vez prevaleceu o jogo coletivo. Sabíamos que seria difícil e procuramos jogar com velocidade para desestabilizar a defesa do Joinville. Para o segundo jogo é fundamental manter a mesma atitude os 40 minutos para abrir 2 a 0 no play-off — disse o ala/armador Marcelinho, do Flamengo.
Já o ala Gustavo, do Ciser/Univille, reconheceu os erros da equipe catarinense que culminaram com a derrota no duelo de abertura das semifinais do Nacional:
— Nosso time entrou totalmente desconcentrado. Eles tiveram todas as facilidades para arremessar e foram abrindo frente no placar. E depois ficou difícil tirar a diferença. Além disso, a defesa, que é um ponto forte do time acabou sendo o ponto fraco e fez
a diferença. Agora é corrigir os erros para a
segunda partida. Precisamos fazer um jogo mais inteligente, com uma defesa melhor e dificultar ao máximo o arremesso deles — explicou Gustavo.