| 09/05/2008 16h37min
Campeãs italianas pelo Pesaro, Mari e Sheilla se apresentam na próxima segunda à seleção brasileira feminina de vôlei, que treina no Centro de Desenvolvimento em Saquarema, interior fluminense. Com a chegada das duas, o grupo passa a ter 11 atletas.
O técnico José Roberto Guimarães aguarda agora a chegada das últimas três jogadoras que atuam no campeonato espanhol: a levantadora Fofão, a meio-de-rede Walewska e a ponta Jaqueline, que antes da apresentação, fará uma ressonância magnética no joelho direito, em São Paulo, também nesta segunda. O treinador espera ter o grupo completo a partir do dia 19.
As adversárias
Antes de embarcar para o Grand Prix, a seleção fará uma parada nos Estados Unidos, onde disputará três amistosos contra as americanas. De acordo com as regras adotadas nos Jogos de Atenas, em 2004, o técnico já cogita quais poderão ser os adversários do Brasil na China.
– Pelo que estou prevendo, este ano as duas chaves ficarão muito divididas. Tudo depende de como será organizado, mas, de qualquer maneira, teremos fortes adversários – declarou Zé Roberto.
O técnico da seleção acredita que Brasil e China devem ser os cabeças-de-chave, segundo o site Globoesporte.com. Ele falou sobre quais adversários pode pegar.
– O Brasil poderá enfrentar, na primeira fase, a Itália, segunda do ranking, e Cuba, terceira. Estados Unidos e Rússia, que estão em quarto e quinto lugares, entrariam no outro grupo. Ainda tem Polônia ou Sérvia, além de um
time asiático, Coréia do Sul ou Japão, e uma equipe africana – prevê o
técnico.
O debut olímpico de Paula e Carol
Aos 26 anos, Paula Pequeno disputará a primeira Olimpíada da carreira. Em 2004, a jogadora rompeu os ligamentos cruzados do joelho esquerdo e ficou de fora dos Jogos de Atenas.
– Este é um ano especial. Quanto mais o tempo passa, a expectativa aumenta. O grupo é praticamente o mesmo das competições do ano passado, mas chega diferente, com mais maturidade – ressalta a jogadora.
Outra que ainda espera há bastante tempo estrear em uma Olimpíada é a levantadora Carol Albuquerque, de 30 anos. Para ela, os treinamentos em Saquarema e o Grand Prix são importantes para chegar na Olimpíada para brigar pelo ouro.
– Todas as jogadoras têm responsabilidades dentro do grupo. Temos de estar bem preparadas e prontas para ajudar na hora que o time precisar. O Grand Prix será uma boa preparação para Pequim porque todas as equipes estarão completas. As seleções terão a chance de estudar umas as outras. Temos, pelo menos, um mês de treinos, e este período é importante para o entrosamento. Uma das observações que o Zé Roberto vem fazendo é para não perdermos o foco – diz Carol.
Mari (na foto cortando) e Sheilla chegam segunda-feira em Saquarema
Foto:
Breg Baker, AP, Banco de Dados - 20/05/2004