| 06/05/2008 09h36min
Justine Henin está a um mês de completar 26 anos de idade e, ocupando a liderança folgada do ranking feminino, está no auge da carreira. No entanto, a alta competitividade do tênis atual já faz a belga pensar em aposentadoria. Foi o que surpreendentemente ela revelou, alegando ainda que a pressão incomoda muito e a impede de ter uma vida normal.
– Sou jovem na vida, mas começo a ficar velha para o circuito – afirmou Henin, que atualmente se prepara para a disputa do Torneio de Berlim, nesta semana – Estou amadurecendo e preciso de coisas diferentes, porque mesmo fisicamente eu já não me recupero tão bem como na época em que tinha 20 anos. Isto é normal.
Para a número um do mundo, está chegando a hora certa de parar e aproveitar melhor o tempo livre com estudos e atividades de lazer, mas não quis precisar uma data para pendurar a raquete.
– Realmente não sei quanto. Talvez em dois, três ou quatro anos, mas é impossível dizer.
Henin é dona de sete títulos de Grand Slam e outros 36 de primeira linha. Com US$ 19,4 milhões (R$ 31 mi) colecionados em prêmios, a tenista atualmente lidera a lista da WTA com cerca de 1.700 pontos de vantagem para a segunda colocada, a belga Ana Ivanovic, números que a colocam como uma das maiores tenistas da história.
Nesta temporada, não vive um grande momento, com eliminação nas quartas-de-final do Aberto da Austrália e dos Torneios de Miami e de Doha. Em Berlim, evento que marca sua volta às quadras de saibro, pretende ter novamente grandes resultados, visando ao tetracampeonato em Roland Garros.
GAZETA PRESS