| 24/04/2008 01h17min
O técnico Alexandre Gallo costuma armar seu time de acordo com a avaliação que a comissão técnica faz do time adversário. A escalação, o esquema tático, mudam com a necessidade.
Mas há uma base que permite especulações e pelo menos uma posição aberta na equipe que deve enfrentar o Criciúma, domingo, no Orlando Scarpelli, no primeiro jogo da final do Campeonato Catarinense: quem será o companheiro de ataque de Wellington Amorim?
À primeira análise, até o setor ofensivo, o time parece definido, com: Wilson; Bruno Perone, Felipe Santana e Asprilla; Léo Matos, Diogo, Cleiton Xavier e César Prates. O meia Rodrigo Fabri e o atacante Wellington Amorim, que voltam de lesão, devem retomar seus postos. Apesar da falta de ritmo de jogo (principalmente Fabri, que machucou a panturrilha há cerca de um mês), a experiência da dupla deve garantir uma posição na equipe. Assim, resta uma vaga para vários candidatos.
Se optar por uma equipe com apenas
um atacante, Fernandes permanece no time,
com Fabri jogando mais adiantado; se escolher jogar com dois homens de frente, com o afastamento de Tuta, Edu Sales é quem parece estar mais perto da vaga. Outra opção seria atuar com apenas dois zagueiros, com Élton, Fernandes e Edu Sales disputando duas vagas na equipe.
Wellington Amorim, artilheiro alvinegro no Estadual, com 12 gols, não têm preferência. Para ele, tanto faz atuar ao lado de um jogador que jogue pelos flancos, quanto um jogador que seja referência na área.
— Os atacantes que têm aqui já mostraram suas qualidades, cada um tem suas características. O Edu é um jogador mais rápido, mas é matador. O Bruno Santos é um jogador de área e também é matador — avalia o Wellington.
— A expectativa é boa. Sempre trabalho para que eu possa ser titular e não vai ser diferente neste momento da competição — emenda Edu Sales.
— Estou trabalhando bastante, para esquecer a lesão, adquirir a confiança e mostrar meu potencial. Fisicamente estou 100% — conclui Élton.