| 21/04/2008 14h24min
Após uma semana complicada devido às especulações sobre a dispensa do atacante Tuta, o técnico Alexandre Gallo, do Figueirense, enfrenta outro problema para a final do Campeonato Catarinense. Ele contabiliza oito jogadores pendurados por dois cartões amarelos (o zagueiro Asprilla, o lateral César Prates, os volantes Leandro Makelele e Luiz Henrique, os meias Marquinho e Rodrigo Fabri, e os atacantes Wellington Amorim e Bruno Santos) e torce para que ninguém seja punido com um terceiro, o que ocasionaria em desfalque na última partida da final contra o Criciúma, dia 4 de maio, no Heriberto Hülse.
— A nossa equipe foi muito prejudicada, ao todo tivemos oito expulsões no campeonato, seis só neste turno. Mas a gente não pode se apegar a isso agora. Temos que trabalhar e procurar pelo bom futebol no primeiro jogo da decisão - afirma o técnico alvinegro.
O meia Rodrigo Fabri sabe que a situação do grupo não é confortável. Porém, ele garantiu que a equipe deve
correr o risco e não se poupar
em uma final de campeonato.
— Infelizmente, essa é uma péssima notícia (a pendura dos atletas) para os torcedores do Figueirense. Há vários jogadores pendurados e em uma final não dá para poupar. Temos que jogar com tudo desde o primeiro minuto até o último. É um risco que nós vamos ter que correr — disse o meia.
Já o atacante Wellington Amorim, que também está pendurado, mostra-se um pouco mais receoso e tem a receita para evitar mais uma punição do árbitro.
— Evitar fazer faltas e reclamar com o bandeira e com o juiz. Estou com dois cartões e tenho que cuidar para atuar nas duas partidas — argumentou.
O Figueirense se reapresenta na tarde desta segunda-feira para entrar em regime de concentração até a próxima sexta-feira. O primeiro confronto da final do Catarinense está marcado para domingo, às 16h, no estádio Orlando Scarpelli.