| 17/04/2008 10h39min
O meia Anderson nunca negou a importância da Batalha dos Aflitos na sua vida. Mas desde que ele trocou o Grêmio pelo futebol europeu, muita coisa mudou na sua carreira. Prova disso é a maneira com a qual enxerga o confronto contra o Barcelona, pelas semifinais da Liga dos Campeões, na próxima quarta-feira.
— É como se fosse uma final para mim. Jogar contra o Barcelona é o jogo mais importante da minha vida. É como se fosse uma decisão de Liga dos Campeões, até mesmo porque são as duas equipes com as melhores campanhas da competição até o momento — disse, em entrevista ao jornal Sport, da Espanha.
No Porto, Anderson atuava como meia. Em muitas oportunidades, era segundo atacante. No Manchester United, vem atuando como volante, armando o jogo de trás. Seu talento com a bola nos pés chamou a atenção da imprensa britânica, que recentemente começou a compará-lo com Ronaldinho, que também começou nas categorias de base do Grêmio.
Anderson mantém a humildade e reclama:
—
Para mim, ele continua sendo uma grande verdade, um excelente jogador. Mas não podemos fazer esse tipo de comparação. Ele conseguiu tudo no futebol e eu, quase nada. Eu apenas comecei a mostrar meu futebol e, por isso, tenho orgulho de saber que as pessoas enxergam semelhanças. Mas não é justa essa comparação.
A boa fase de Anderson dentro de campo tem relação direta com a vida que o meia leva fora das quatro linhas. O brasileiro, que completará 20 anos no domingo, confessa que chegou a ter medo do que encontraria na Inglaterra, mas afirma que superou as dificuldades rapidamente e que já está adaptado ao país.
— Tudo graças ao apoio que tive da direção do Manchester e dos meus companheiros. O contraste quando cheguei vindo do Porto foi muito grande, mas recebi muita ajuda. Cristiano Ronaldo me ajudou demais na adaptação. E outros jogadores, como Evra, Carrick, Brown e Pique tornaram a minha vida mais fácil por aqui — revelou.
As informações são do
site Globoesporte.com.