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 | 17/03/2008 00h56min

Governo chinês eleva para 13 o número de mortos no Tibete

Vítimas foram queimadas ou apunhaladas até a morte nos distúrbios de sexta-feira em Lhasa

Treze "civis inocentes" foram queimados ou apunhalados até a morte nos distúrbios de sexta-feira em Lhasa, a capital da região autônoma do Tibete, informou nesta segunda-feira a principal autoridade local, Qiangba Puncog.

Puncog, citado pela agência estatal chinesa "Xinhua", assegurou em entrevista coletiva que os autores dos distúrbios causaram mais de 300 incêndios em regiões residenciais e lojas, além de destruir 56 veículos e 214 lojas.

Além disso, os distúrbios deixaram 61 policiais feridos, dos quais seis estão em estado grave. Puncog assegurou que a população da região "lutará firmemente contra o separatismo, a favor da pátria unificada e para manter a estabilidade social".

Também afirmou que "qualquer tentativa separatista de sabotar a estabilidade do Tibete não receberá o apoio do povo e está condenado ao fracasso".

Segundo a imprensa oficial, a eletricidade voltou à capital tibetana, onde os protestos iniciados no dia 10 de março, coincidindo com o 49º aniversário da revolta contra o regime comunista chinês, atingiram seus momentos mais violentos na sexta-feira passada.

EFE
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