| 01/03/2008 16h55min
Classe de Vela que já deu uma medalha de ouro e duas de bronze para o Brasil em Olimpíadas, o Tornado não terá representantes nacionais em Pequim. Última seletiva para a competição chinesa, o Mundial da categoria teve suas duas últimas regatas canceladas neste sábado, terminando com o título da dupla australiana Darren Bundock e Glenn Ashby.
A organização da disputa tomou esta decisão por conta dos ventos fortes, acima de 30 nós, na localidade neozeolandesa de Takapuna. Únicos atletas nacionais na disputa, Bruno di Bernardi e Mário Tinoco terminaram a disputa na 33ª posição, com 209 pontos perdidos.
Apenas os quatro primeiros países ainda sem vaga olímpica carimbavam o passaporte para Pequim e os lugares restantes ficaram com Canadá, Áustria, Nova Zelândia e Ucrânia. Os outros países classificados foram Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, China, Espanha, EUA, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda e Itália. Última dupla a se garantir sua nação nos Jogos, os ucranianos Pavlo Kalynchev e Andrey Shaufranyuk foram os 16º colocados, com 99 pontos perdidos.
Quem teve motivos para comemorar foi Darren Bundock, que conquistou seu sexto título mundial. Vencedor da disputa em 1998, 2001, 2002, 2003 e 2006, ele também ficou a medalha de prata nas Olimpíadas de Sidney, em 2000.
O Tornado é a segunda classe na qual o Brasil não terá representantes em Pequim. O país optou por nem participar da seletiva mundial da categoria Yngling por não por não ter tradição na disputa.
Por outro lado, o país tem oito vagas asseguradas nas competições de vela olímpica: RS:X masculina (Ricardo Winick, o Bimba), RS:X feminina (Patrícia Freitas), Laser (Bruno Fontes), 470 masculino (Fabio Pillar e Samuel Albrecht), 470 feminino (Fernanda Oliveira e Isabel Swan), 49er (André Fonseca e Bruno Duarte), Finn (Eduardo Couto) e Star (Robert Scheidt e Bruno Prada). O Brasil também pode se assegurar na Laser Radial, no mundial da classe, que começa no dia 14 de março, na Nova Zelândia.
GAZETA PRESS