Envolvida na investigação do roubo de informações confidenciais da Ferrari no ano passado, a polícia italiana informou que encontrou evidências de que membros graduados da McLaren possuem grande responsabilidade no caso. O episódio resultou na eliminação dos ingleses do último Mundial de Construtores, além de uma multa de US$ 100 milhões.

O procurador Giuseppe Tibis afirmou que as informações sigilosas da Ferrari foram utilizadas pelo time de Woking, além de terem sido disseminadas para outros funcionários. Porém, em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, a McLaren negou as informações, alegando que “o comunicado da polícia italiana é totalmente impreciso e errôneo”.

Na última quarta-feira, membros da equipe inglesa foram interrogados em casa por investigadores italianos.

– A polícia do país sequer teve acesso a nenhum material novo. Seria surpreendente para nós se esta investigação revelar algo que já não tenha sido mostrado em investigações anteriores. Vale destacar que não há nenhuma prova de que os dados obtidos por Michael Coughlan foram utilizados no carro da equipe – diz o comunicado da equipe.

GAZETA PRESS