| 24/02/2008 12h26min
Mesmo jogando fora de casa, a equipe do Osasco (SP) bateu o favorito Rexona (RJ) na final do terceiro torneio classificatório da Superliga feminina de vôlei, na manhã deste domingo. No ginásio do Maracanãzinho, o Osasco venceu a partida por 3 sets a 1, parciais de 25/19, 28/26, 14/25 e 26/24.
Este é o segundo título da equipe paulista na competição. As comandadas do técnico Luizomar Moura haviam conquistado o primeiro torneio, desbancando o Brusque. Na decisão seguinte o Osasco foi vice, perdendo justamente para o Rexona, no Rio de Janeiro.
No duelo contra Bernardinho Rezende, Luizomar conseguiu repetir o sucesso da campanha de 2000/2001, quando foi campeão da Superliga comandando o Flamengo. Desde então, o ginásio carioca não tinha recebido novos jogos da competição.
Reformado para os Jogos Pan-americanos de 2007, o Maracanãzinho quebrou o jejum do torneio nacional com direito a entrada gratuita para o público. Amargando três derrotas sucessivas para o Rexona na competição, o Osasco chegou ao Maracanãzinho disposto a quebrar o jejum.
O time paulista teve uma atuação sem falhas no set inicial e conseguiu uma tranqüila vitória por 25/19. Depois de um início dominador, Osasco encontrou o Rexona muito mais atento na segunda parcial. Irritado, o técnico Bernardinho cobrou nova postura de suas jogadoras que tentaram corresponder em quadra.
Set point para o Rexona com 24, mas o Osasco inverteu a situação e teve a oportunidade de fechar a parcial. Rosângela sacou para fora prolongando a decisão. A equipe paulista teve ainda mais uma chance de decidir o ataque certeiro de Paula Pequeno.
Fabiana respondeu à altura do outro lado, mas não foi suficiente para evitar a derrota. Uma falha primária no levantamento, deixou a situação da equipe carioca delicada e Osasco não perdoou, fechando em 28 a 26.
O terceiro set começou novamente com o time carioca pressionando e abrindo 7 a 2 no placar. Luizomar sentiu o mau momento do grupo e pediu calma às jogadoras. Mas o Rexona não deu uma chance e disparou no marcador ampliando a diferença para 13 a 5, sem encontrar resistência nas adversárias que falhavam nas defesas e não conseguiam mais a mesma eficiência no ataque.
Mesmo com várias mudanças de formação em quadra, o técnico Luizomar não conseguiu contornar a situação e o Osasco amargou 11 pontos de diferença no placar (18 a 7). A partir daí, o Rexona só fez controlar o jogo. Mantendo sempre, pelo menos, dez pontos de vantagem, fechou a parcial em 25 a 14.
Ainda com a chance de fechar a partida, o Osasco voltou melhor no quarto período. Mas o Rexona já tinha ganhado moral em quadra e a parcial foi a mais disputada do confronto. As duas equipes andaram próximas no marcador, alternando a liderança.
Do lado paulista, a meio Adenizia era a chave da reação, que conseguiu a apertada vantagem de dois pontos (20 a 18). Sob os gritos de Bernardinho, o Rexona reagiu e deixou o placar em 23 a 21.
Luizomar tentou ganhar tempo, colocando Raísa no saque, mas a devolução adversária foi determinada. Com o set point na mão, o ataque carioca perdeu uma oportunidade. E o saque colocado de Ana Tiemi deu sobrevida ao Osasco, diminuindo a distância para 24 a 23. Duas bolas decisivas de Danielle Scott definiram a vitória paulista na casa adversária com 26 a 24.
GAZETA PRESS