| 24/02/2008 01h31min
O Grêmio buscou em Celso Roth um tempero gaúcho para um time que, acreditava, estava faceiro demais. Neste domingo, a partida contra o Esportivo, em Bento, marca a primeira visita da equipe ao Interior depois da troca de comando.
Na quinta-feira, o Grêmio deu amostra da mudança. A vitória de virada veio depois de entrega total e indignação no segundo tempo. Como se exige de um time forjado para disputar o Gauchão. A missão de Roth é implantar neste time o estilo de jogo tatuado nas maiores formações gremistas. A fórmula mescla marcação, força e técnica. Com os nomes de hoje, isso vem com um time firme na defesa e no meio para que Roger
possa criar. Na estréia, contra o mesmo Esportivo,
funcionou.
– Foi um início bom, guerreiro, dentro da tradição do Grêmio. Minhas primeiras impressões sobre o time são as melhores possíveis – disse Celso Roth.
Entre os jogadores, as mudanças implementadas por Roth são bem assimiladas. O volante Willian Magrão, por exemplo, ganhou atribuições novas.
– Como Mancini, tinha mais liberdade. Agora, fico mais na marcação e permito que os laterais ataquem – explicou Magrão.
Pico diz que em alguns jogos time terá cara de Celso Roth
Sem Bruno Teles, lesionado no tornozelo, Anderson Pico recupera a vaga. O lateral-esquerdo entende que serão necessários mais alguns jogos para ganhar o selo do novo técnico.
– O time precisará de mais algumas partidas para ficar com cara de Celso Roth. O estilo dele é de mais pegada, bem como a história do Grêmio pede. Tenho certeza de que as coisas darão certo em 2008 –
projetou.
Mesmo quem desembarcou há pouco no Olímpico fala com autoridade sobre o jeito gaúcho
adotado no Olímpico. Soares passou por Londrina e Figueirense e vem de uma temporada carioca no Fluminense. Mas garante que a dureza do futebol gaudério não é novidade.
– Joguei muitos campeonatos no interior do Paraná e em Santa Catarina. É um estilo parecido com o gaúcho, de marcação e que impede o adversário de jogar. Gosto disso, quero ver nossa equipe assim. Temos tudo para ir bem no Gauchão e, depois, contra cariocas e paulistas, que não gostam de ser marcados – disse o atacante.