Após a notícia de que Falcão será julgado em março por não ter cumprido exigências da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) antes de jogar um amistoso pelo Corinthians, no ano passado, o jornal O Globo informou nesta quinta que a Federação Paulista, o Jaraguá (clube de Falcão) e a assessoria do jogador sabiam do risco que ele corria de ser punido.

No dia 19 de novembro, véspera do jogo festivo contra o Pinocho, da Argentina, as três entidades estavam cientes que o craque poderia ser afastado por não realizar a transferência interestadual exigida pela legislação. Um ofício, encaminhado ao Jaraguá pela CBFS no dia 19, alertava para o fato de que o “atleta que atua em desacordo com as normas de transferência da CBFS, ficará sujeito a penalidades”.

No entanto, o diretor de futebol do Jaraguá, Carione Pavanello, afirmou ter sido enganado pela Federação Paulista. Além disso, declarou que não sabia que Falcão vestiria a camisa do Corinthians em um amistoso internacional com súmula. O dirigente chega a fazer acusações contra a entidade.

– A Federação Paulista agiu de má-fé. O Falcão não queria jogar e chegaram a falar que ele teria de enfrentar a torcida do Corinthians depois. Eles não fizeram seguro para o jogador e não aceitaram realizar a transferência com data retroativa depois do amistoso.

Falcão foi enquadrado no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por deixar de cumprir as exigências da Confederação.

As informações são do site Globoesporte.com.