A polícia chinesa avançou sobre as posições de um grupo separatista do Turcomenistão, matou dois de seus membros e prendeu 15 durante uma ampla operação, a menos de sete meses do começo das Olimpíadas de Pequim.

Os incidentes aconteceram em janeiro em Muslin, região de Xinjiang, e foram informados somente nesta segunda pela agência de notícias chinesa Xinhua. A polícia prendeu 15 integrantes de um grupo que prega a formação do Estado do Leste do Turcomenistão e a separação da China, em uma zona com jazidas de petróleo próxima ao Afeganistão e Ásia Central. Nessa região, em janeiro de 2007, a polícia chinesa matou 18 pessoas em confrontos com "terroristas".

As forças do exército e da polícia chinesa receberão treinamentos especiais nos próximos meses, para saber atuar em caso de algum atentado terrorista, inclusive com armas bacteriológicas e químicas, durante os Jogos, disseram hoje autoridades locais. O governo chinês declarou que existem vínculos entre Al-Qaeda e os grupos separatistas de Xinjang, mas organizações de direitos humanos revelaram que Pequim está utilizando esses argumentos para "espalhar terror e receber apoio do exterior".

Os Jogos Olímpicos acontecerão entre 8 e 24 de agosto deste ano.