| 10/12/2007 14h15min
Após entregar suas medalhas em razão de doping, a norte-americana Marion Jones terá seus recordes apagados da história. Esta será a última punição do Comitê Olímpico Internacional (COI) contra a velocista, que admitiu ter consumido substâncias proibidas durante os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. As informações são do site GloboEsporte.com.
A atleta já devolveu suas medalhas ao COI e agora corre o risco de ser presa por ter mentido para agentes federais. O comitê ainda não decidiu se vai recolocar as medalhas de Jones, pois há a suspeita de que outros atletas possa estar envolvidos no escândalo de doping do laboratório Balco.
O receio do COI é de entregar as medalhas a atletas que, posteriormente, poderão ter sua participação comprovada no caso Balco.
– Queremos saber mais sobre o caso Balco e ter certeza que outros atletas que possam ser beneficiados (pela mudança de medalhas) não estão envolvidos com isso. Sentimos que mais nomes podem aparecer. Sabemos que havia mais clientes atletas – explicou o membro da comissão disciplinar do Comitê, Denis Oswald.
O laboratório californiano está sendo investigado pelo fornecimento de substâncias dopantes a inúmeros atletas profissionais. Recentemente, a lista passou a incluir o jogador de beisebol Barry Bonds, acusado de perjúrio e uso de drogas.
A equipe norte-americana dos revezamentos 4x400m e 4x100m, com a qual Jones ganhou um ouro e um bronze, respectivamente, também corre o risco de perder suas medalhas. No entanto, as outras atletas já disseram que não pretendem devolver suas medalhas.
Além dessas, Jones conquistou o ouro nos 100m rasos e nos 200m e bronze no salto em distância. A atleta foi a primeira mulher a conquistar cinco medalhas em uma única modalidade.
GAZETA PRESS