| 05/11/2007 13h53min
Após a derrota por 2 a 1 para o Figueirense, o Grêmio tem uma semana de preparação até o confronto com o São Paulo, às 18h10min de domingo, no Morumbi. Se o foco é total na conquista da vaga à Libertadores, fora de campo o time também tem preocupações. O clube passará por três julgamentos durante a semana no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O primeiro a ser julgado será o assessor de futebol Paulo Pelaipe, na quarta-feira, por ofensas à auditora Renata Quadros, ao marido dela, Alexandre Quadros, e ao procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt.
O dirigente tricolor foi denunciado no artigo 188 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) — manifestar-se de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros da Justiça Desportiva, e contra árbitro ou auxiliar em razão de suas atribuições, ou ameaçá-los. Ele pode ser suspenso de 30 a 180 dias em cada acusação.
Na quinta-feira, será analisado o recurso da procuradoria contra a decisão que
absolveu o Grêmio dos incidentes
ocorridos no último Gre-Nal. Em razão dos objetos que foram lançados ao gramado, o clube pode ser punido com a perda do mando de campo de um a 10 jogos. Se condenado, a equipe pode ter de enfrentar o Corinthians com os portões fechados, na última rodada do Brasileirão.
O volante Eduardo Costa e o capitão Tcheco serão julgados na sexta-feira pelos incidentes da última quarta diante do Atlético-PR. O volante, que acertou uma voadora em Claiton após o jogo, foi denunciado pelo artigo 253 do CBJD (agressão), que prevê de 120 a 540 dias de suspensão.
O meia Tcheco, expulso após discutir com o árbitro Wagner Tardelli, foi citado no 252 (ofensa moral ao árbitro), e corre o risco de ficar sem jogar de dois a seis jogos.