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 | 18/10/2007 21h52min

Clubes do Exterior podem levar brasileiros do vôlei de praia

Irmão de Fábio Luiz pode trocar areias pelas quadras portuguesas

No Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia tem atletas de malas prontas para o Exterior. Um deles é o capixaba Fernando Magalhães, irmão do atual líder do ranking brasileiro Fábio Luiz, que pode ir jogar em Portugal. Aos 20 anos e com 2,09m, ele recebeu uma proposta para atuar na equipe da cidade de Porto durante oito meses, de novembro a maio.

– É uma boa proposta, mas prefiro pensar bem. Largar o Brasil no início de uma nova parceria com o Roninho (Ferramenta) ainda me deixa indeciso. Vou decidir até o final deste mês – afirma Fernando, que está disputando o play-off final do campeonato capixaba pelo time Itapemirim.

A acreana Mirlena Santos, que joga pelo Amazonas, pode estar disputando, em Cabo Frio, sua última etapa no Circuito Banco do Brasil em 2007. A jogadora está de malas prontas para o voleibol italiano, restando apenas os trâmites da documentação.

Mirlena atuará na equipe comandada por Paulão, ex-parceiro de Paulo Emílio, na cidade de Milão, na liga B do campeonato daquele país.

– O meu marido (Valredes) me deu todo apoio. Tenho que pensar no futuro do meu filho e por isso aceitei a proposta – afirma Mirlena, que já atuou em times da Bolívia, Chile e do Peru.

A pernambucana Carla, 25 anos, será companheira de Mirlena na equipe italiana. A jogadora já foi parceira da campeã olímpica Jacqueline nas areias.

– Vim para o vôlei de praia há três anos, mas 2007 não foi uma temporada boa para mim. Na quadra fui levantadora a vida toda, e será bom ir junto com a Mirlena porque uma será companheira da outra. Quando soube da possibilidade de ir atuar na Itália não aceitei porque estava namorando. Mas o relacionamento terminou e não tive mais qualquer dúvida – afirma Carla.

Quem não gostou da última experiência no Exterior foi a mineira Isabela Lopez. Juntamente com mais duas brasileiras, foi para a Polônia jogar no time da cidade de Azts Blaystok. Ficaram apenas um mês e meio.

– Agora quero ficar no Brasil. Vou tentar bons resultados no vôlei de praia, caso contrário, posso buscar outras coisas para fazer – admite Isabela.
 

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