| 21/09/2007 22h52min
Tudo bem, o São Paulo é um clube com cara de europeu, organizado, de história ligada a empresários empreendedores e civilizado feito monge franciscano nas relações esportivas com seus adversários. Correto? Sim – mas tirando a parte dos monges.
O maior clube do país não tem receio algum de ser acusado de antiético ao atravessar negócios ou seduzir jogadores em negociação com rivais. Mais ainda: se orgulha disso. É como se cada zagueiro ou atacante tirado de Santos, Inter ou Grêmio mostrasse ao mundo a diferença entre ser suserano e operar na vassalagem. No Morumbi, há uma lei para os dirigentes, seja qual for a conotação política interna: bateu, levou. Se mexer com o São Paulo, o troco virá a galope.
— Às vezes pegamos pesado, admito — reconhece João Paulo Jesus Lopes, assessor da presidência e braço direito do presidente Juvenal Juvêncio na área de finanças. — Mas apenas usamos a força política que construímos dentro da lei.
Este é
apenas um dos segredos do atual líder do
Brasileirão. Conheça todos os outros e leia a reportagem completa de Diogo Olivier nas páginas de Zero Hora deste domingo.