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 | 12/09/2007 21h44min

Rebeca se chateia com as insinuações

Atleta garante que não usou substâncias proibidas

Após conquistar duas medalhas de ouro no Pan do Rio, uma de bronze na Universíade 2007, em Bangcoc, na Tailândia, e três de ouro no Troféu José Finkel, em Palhoça, uma das maiores esperanças da natação brasileira nos Jogos de Pequim, em 2008, está chateada e refuta qualquer possibilidade de ter utilizado substâncias classificadas como doping para melhorar seu desempenho e aumentar sua massa muscular.

– Não sei de caso nenhum, não fui comunicada, a FINA (Federação Internacional de Natação) não sabe, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) também não, isso é especulação, alguém plantou por maldade – disse a atleta, em entrevista ao jornal online UnisulHoje.

Segundo a nadadora, se houvesse algum problema com exames antidoping, até a contraprova, a qual garante não ter sido submetida, ela seria suspensa provisoriamente.

O jornal O Globo e os portais UOL e G1 noticiaram, na última terça-feira, que o exame antidoping feito por Rebeca acusou índice anormal de testosterona. O nível do hormônio masculino em seu corpo estaria sendo avaliado para verificar qual a sua relação com o uso de esteróides anabolizantes.

O fato colocou em alerta a Federação Internacional de Natação e o caso já estaria sendo tratado com sigilo há alguns meses. A atleta, por sua vez, alega contaminação nas amostras A e B do exame de urina feito em maio de 2006.

Rotina

A contraprova, aberta em 10 de agosto, no Canadá, e o resultado da amostra A repetiram o resultado positivo. Rebeca diz que é uma das atletas mais testadas nos exames antidoping. Só no Pan foi submetida a cinco exames.

Nadadora com bons resultados desde os 13 anos – hoje está com 23 – Rebeca faz levantamento de peso para aumentar a força.

 – Até nisso há maldade, como sou forte e muito grande, as pessoas comentam – destaca.

Em sete anos, ela ganhou 16 quilos e sua altura passou de 1m74cm para 1m78cm, algo normal, segundo a atleta. Como tem asma, Rebeca recebe autorização da FINA para usar broncodilatadores durante as competições, mas eles não têm substâncias proibidas.

DIÁRIO CATARINENSE
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