| 08/09/2007 19h37min
Pode ter sido coincidência, mas a verdade é que o silêncio dos jogadores e comissão técnica do Avaí, deu resultado. No jogo contra o então líder Criciúma, o time esteve os 90 minutos concentrado. O Avaí volta a campo no próximo sábado, diante do Remo, fora de casa, e com a certeza de não estar entre os rebaixados. Os resultados deste sábado, ajudaram o Avaí a ficar fora da zona da degola.
A concentração avaiana
Aqueles tradicionais "apagões" da equipe azurra não aconteceram. No primeiro tempo, os atletas deram um gás enorme em 30 minutos e, depois do objetivo cumprido, se resguardaram na defesa.
Tudo dentro dos conformes. Restabelecido o fôlego, a tática da fase final de jogo era eliminar qualquer possibilidade de empate. Ou seja, partir para cima do Criciúma e "matar" a partida. Pesou, no entanto, a expulsão de Fábio Fidélis.
Em um lance de ingenuidade e excesso de vontade, aos nove minutos, Fidélis
acertou uma solada na coxa de Alex Sandro. O zagueiro avaiano
havia recuperado a posse de bola, teve tempo para avaliar onde seria o passe e entregou no pé do adversário. No ímpeto de retomá-la, fez a falta.
Outra vez emergiu o espírito de raça e disposição do Avaí. Jogadores como Rodrigo Galo, Marquinhos Júnior, Cássio, Marcus Winícius, Brenno e Ferdinando se desdobraram em vários para dar conta da marcação.
Sampaio elogia o setor defensivo
Mesmo com o triunfo, o silêncio se manteve na Ressacada _ em parte. Após o clássico, o treinador Alfredo Sampaio foi o único entre comissão técnica e jogadores a dar entrevista. Menos para o Grupo RBS.
– Foi um jogo aberto, nosso setor defensivo se portou muito bem e soube neutralizar o adversário. Foi toda a postura coletiva que fez a diferença. Foi o conjunto que nos levou à vitória, mas não acho que foi o nosso melhor jogo. Tivemos partidas parecidas – ressaltou às emissoras de televisão.