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 | 31/08/2007 20h08min

ATP iguala pontuação dos Masters Series e dos Grand Slams

Objetivo é fazer com que os melhores tenistas disputem menos torneios

A Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) anunciou nesta sexta-feira uma mudança drástica na maneira de classificar os torneios a partir de 2009. Os atuais Masters Series deixarão de ter essa denominação e passarão a dar 1.000 pontos ao campeão, assim como os quatro Grand Slams.

Desta forma, os torneios de Indian Wells, Miami, Roma, Madri, Cincinnati, Canadá, Paris, além do “novatos” Monte Carlo e Xangai, passarão a ter o mesmo valor que o Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos.

Xangai ganhará esse novo status porque perderá a organização da Masters Cup (que reúne os melhores da temporada no final do ano) para Londres. Já Hamburgo, que atualmente faz parte da série de Masters Series, será rebaixado e dará 500 pontos ao campeão ao lado de outros nove torneios.

A ATP anunciou ainda que Madri passará a ser disputado no saibro e antes de Roland Garros, dando ênfase à intenção de montar o calendário com os Grand Slams no centro e as demais competições sirvam de preparação.

– Isso tornará a temporada mais fácil de se compreender, tanto para o público como para a imprensa, além de ser mais atraente para os patrocinadores e a saúde dos tenistas – explica o presidente Etienne de Villiers.

A entidade, no entanto, avisa que os torneios de nível 1.000 serão obrigatórios os primeiros 50 colocados do ranking mundial.

– A temporada de 2009 verá os melhores tenistas, competindo nos melhores locais e com um calendário bem definido. Criamos uma série top de eventos que vai incrementar o nosso esporte e atrair mais a mídia e os patrocinadores – discursa De Villiers.

O objetivo é fazer com que os atletas de primeira linha disputem menos torneios para que estejam bem fisicamente para jogar todas as principais competições. Além disso, a ATP e a WTA terão seis torneios de nível 1.000 sendo realizados simultaneamente, como acontece hoje com os Grand Slams.

– Ao organizar mais torneios combinados com o circuito feminino, estaremos dando um novo status ao esporte. Acredito que agora realmente teremos um novo padrão de circuito, aquele que o fã realmente deseja – comenta De Villiers.

GAZETA PRESS
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