| 26/08/2007 16h13min
Depois do Aberto da Austrália, de Roland Garros e de Wimbledon, começa nesta segunda-feira o Aberto dos EUA de tênis. O quarto Grand Slam da temporada encerra a programação dos maiores eventos do ano no mundo das raquetes, e é mais uma oportunidade para assistir ao novo desfile de Roger Federer – mais uma vez, o grande favorito ao título e que realiza o terceiro jogo da quadra principal do primeiro dia de competição.
Como em tantos outros torneios pelo mundo, o suíço é o detentor dos três últimos canecos nas quadras de Flushing Meadows. De olho no tetracampeonato da competição, Federer pode se tornar o primeiro tenista da história a conquistar os títulos dos Grand Slams da Inglaterra e dos EUA nos mesmo quatro anos consecutivos, e não pretende deixar a oportunidade escapar.
O favoritismo é tão grande em Nova York que mesmo seus principais adversários parecem pouco dispostos a tentar derrotá-lo.
– Acho que muita gente tentou dizer alguma vez que ele
parecia superável, mas ele vai lá e
mostra que não é. Aí aparece um Grand Slam e ele joga ainda melhor – afirma o norte-americano James Blake, atual número seis do mundo. Blake foi derrotado por The Fed em todas as sete oportunidades em que os dois estiveram frente à frente.
Caso Federer confirme o favoritismo e se consagre no Queens, ainda subirá um degrau na lista de maiores vencedores do evento. O suíço superaria nomes como o do tcheco Ivan Lendl, tricampeão no Arthur Ashe Stadium entre 85 e 87, e se juntaria aos locais John McEnroe e Robert Wrenn. Os também norte-americanos Jimmy Connors e Pete Sampras têm cinco títulos, mas ainda são superados pelos compatriotas William Larned, Richard Sears e Bill Tilden, com sete cada um – todos antes de 1968, início da chamada Open Era.
Para Roger Federer, o começo da caminhada em Nova York promete ser menos agitado, contra um tenista oriundo do qualifying. E não será com um brasileiro, já que Júlio Silva foi o último representante do país a ser eliminado no
qualificatório,
juntando-se à lista que já contava com Ricardo Mello, Thiago Alves e Thomaz Bellucci. Derrotado pelo belga Steve Darcis na última rodada, Julinho ainda pode colocar o Brasil entre os 128 tenistas que compõem a chave principal do torneio, mas precisará contar com um abandono para ingressar como lucky loser. Caso contrário, será a primeira vez em 20 anos que o país fica sem atletas no evento.
Vale lembrar que a competição deverá definir ainda boa parte dos oito participantes da Masters Cup, que ocorre em Xangai, China, a partir de 12 de novembro.