| 20/08/2007 12h27min
Embora a rivalidade entre Fernando Alonso e Lewis Hamilton ganhe cada dia mais a atenção, o chefe esportivo da Mercedes, montadora parceira da McLaren, Martin Withmarsh, descarta que o assédio esteja prejudicando o rendimento dos pilotos. Na última corrida, na Hungria, Fernando Alonso bloqueou seu companheiro nos boxes dos treinos oficiais, o que fez com que ele tivesse que largar da sexta posição e a McLaren fosse impedida de somar os pontos que conquistasse nesta prova. Por causa deste mal-estar, os rumores de que o espanhol, instatisfeito, estaria pretendendo deixar Woking a partir da próxima temporada ganharam mais força.
Nem mesmo com a Fórmula-1 estando em um recesso os problemas deixaram de aparecer. Na última semana, o jornal espanhol Marca publicou que Alonso teria rejeitado um convite da McLaren para fazer um cruzeiro ao lado dos chefes da equipe e de Lewis Hamilton. No entanto, a pouco menos de uma semana antes do GP da Turquia, Withmarsh procurou amenizar o clima conturbado que se criou.
– Fizemos frente a alguns desafios únicos na Hungria e houve muitas reportagens na imprensa, mas nada isso afetou a preparação e motivação de Fernando e Lewis para a próxima corrida. Estamos muito concentrados – disse o dirigente.
Além de ter que lidar com a crise entre seus pilotos, a McLaren já deve começar a se preocupar com sua movimentação jurídica. Isto porque o time encarará duas audiências diante da FIA, no próximo mês de setembro, para decidir duas situações distintas. No dia 13, será julgado o recurso da Ferrari a respeito do escândalo de espionagem do qual a escuderia de Woking foi absolvida no final do último mês de julho. Menos de uma semana depois, no dia 19, a McLaren voltará à corte de apelação para tentar reaver o direito de somar os 15 pontos que conquistou no GP da Hungria.
• Os detalhes de
carros e pilotos da temporada de Fórmula-1