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 | 07/08/2007 22h32min

Tigre leva 3 a 1 do Paulista, mas segue líder da Série B

Roberto Santos, o carrasco da noite, marcou os três gols do time paulista

Uma noite para esquecer. O Tigre apresentou, ou melhor, não apresentou nenhum futebol, na noite desta terça, dia 7, em Jundiaí, diante do Paulista, e acabou derrotado pelo placar de 3 a 1. Roberto Santos, atacante da equipe paulista foi o carrasco do Criciúma. Foi ele quem marcou os três gols no Tigre. Fantick anotou o de honra do ainda líder da Série B.

Na próxima rodada, o Criciúma vai a Recife encarar Santa Cruz na próxima sexta-feira. O Tigre, com 36 pontos, está quatro pontos na frente do Marília, segundo colocado.

Sem marcação. Sem toque de bola. Sem chegada na frente. Errando muito na defesa, a partida contra o Paulista, de Jundiaí, é para ser apagada da memória dos jogadores, comissão técnica e torcida do Tigre. O jogo que culminou com terceira derrota da equipe comandada por Gelson da Silva, foi a pior apresentação do tricolor na Série B, até o momento. As outras duas derrotas foram para Ponte Preta e Barueri.

Pressionado por estar na zona de rebaixamento, o Paulista saiu pra cima do Tigre. A equipe de Waldemar Lemos, adiantou a marcação, explorando a zaga composta por Rodrigo, Filipe e Hélton, que não teve muito tempo para treinar junto. Marcos Denner e Rodrigo Sá tocavam a bola em velocidade e envolviam a defesa tricolor.

No único momento de lucidez do Criciúma no primeiro tempo, Adriano avançou pela direita e tentou cruzamento, que quase entrou no gol. A bola saiu pela linha de fundo. Depois disso, foram várias as oportunidades desperdiçadas pelo Paulista. Aos 16, Filipe salvou. Na seqüência, Roberto Santos cabeceou forte. Zé Carlos, como um gato, espalmou. A bola explodiu  na trave. O Tigre seguiu acuado, sem conseguir impor o seu toque de bola envolvente. Aos 28 minutos, num lançamento longo de  Rodrigo Sá, a zaga tricolor falhou. O defensor errou o bote. A bola, faceira, sobrou nos pés de Roberto Santos, que na saída de Zé Carlos mandou no canto: 1 a 0. O Criciúma suportou a pressão até o final do primeiro tempo.

Na segunda etapa, Gelson da Silva mexeu na equipe. Tirou um zagueiro e colocou Fantick. Foi, em tese, para o ataque. Engano. O Criciúma não soube avançar o time, escapar da marcação, da correria do Paulista. Melhor colocado em campo, não demorou para os donos da casa ampliarem. Aos 18 minutos, numa troca de passes envolvente, Roberto Santos apareceu bem pelo flanco. Ele tocou para Zeziel, que chutou forte. Zé Carlos fez a defesa parcial. No rebote, Roberto Santos, de novo, tocou para o fundo das redes.

O Tigre estava batido. Sem poder de reação. Sem conseguir armar uma jogada, a equipe viu o Paulista chegar ao terceiro gol aos 29 minutos. Com bastante espaço para chegar na área do Tigre, o Paulista, num lindo lance fez 3 a 0. Roberto Santos recebeu passe de calcanhar, e na pequena área, completou a jogada com o seu terceiro gol no jogo.

No final, já aos 37 minutos da etapa complementar, o Criciúma conseguiu o seu gol de honra. Dentro da pequena área, o lateral Alexsandro aproveitou bate-rebate e chutou forte para a meta de Victor, descontando o marcador. Foi pouco. Assim como a apresentação diante do Paulista, de Jundiaí, de muito pouco futebol, especialmente para um líder isolado.

Rodrigo Celente
rodrigo.celente@rbsonline.com.br

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