| 13/07/2007 12h51min
Como qualquer capital brasileira, o Rio de Janeiro apresenta seus problemas estruturais. Contudo, um obstáculo que o torcedor deve sofrer durante a disputa dos Jogos Pan-Americanos está na locomoção entre as sedes que ficam em diferentes regiões da cidade.
– Aqui no Rio de Janeiro, vai ser complicado para os turistas irem de um lugar para o outro – define o taxista Erick Souza.
O trânsito na cidade, normalmente, está longe de ser agradável. No trajeto de duas sedes do Pan em lados opostos da cidade, o tempo perdido chega a passar de uma hora.
– A tendência é piorar com o Pan. Na Cerimônia de Abertura, os carros vão ficar umas duas horas parados no trânsito – projeta o taxista Carlos Alexandre Camargo.
Ainda por cima, em várias vias importantes, foi criada uma faixa (Família do Pan) para priorizar a circulação dos ônibus de delegações.
– Os taxistas até podem andar por essa faixa em algumas ocasiões, mas existe muita desinformação e pouca fiscalização – critica Carlos Alexandre.
O transporte público poderia ser visto como uma opção interessante, pois o tempo gasto é praticamente o mesmo com os automóveis. Porém, a falta de grandes informações e o temor com a violência de certos bairros prejudicam a vida dos turistas. A prefeitura prometeu a distribuição de um mapa informativo, só que o material ainda não foi visto pela cidade.
Localizado no bairro Engenho de Dentro, o estádio João Havelange, o Engenhão, é o exemplo claro para o torcedor deixar seu carro em casa. A sede do Pan tem uma estação de trem em frente a um dos seus portões.
Já o Complexo Esportivo Miécimo da Silva e o de Deodoro são as sedes mais distantes do evento. Os locais ficam a aproximadamente 30 quilômetros da Vila Pan-Americana.
GAZETA PRESS