| 04/07/2007 11h58min
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) acredita que foi um acúmulo de melhoras nos equipamentos de segurança e não apenas o cockpit do carro que salvou o polonês Robert Kubica no acidente sofrido durante o Grande Prêmio do Canadá de Fórmula-1.
Embora seu carro tenha ficado destruído, o polonês escapou praticamente ileso da batida ocorrida a mais de 227 km/h. Apesar disso, os médicos vetaram o piloto para a corrida da semana seguinte, nos Estados Unidos, por entenderem que era muito cedo para arriscar um novo incidente, que poderia ser fatal.
A FIA ainda estuda o Gravador de Dados de Acidente para entender mais sobre a batida, mas a entidade já sabe que Kubica se salvou por causa de uma série de melhoras nos equipamentos de segurança que foram feitos nos últimos anos. Segundo o presidente da comissão de Segurança da organização, Peter Wright, se não fossem os novos equipamentos, talvez o pior poderia ter acontecido.
– Se você me pedir para listar os fatores que tiveram uma direta influência no acidente de Robert, diria que foram as seguintes: a célula de sobrevivência extremamente forte, o sistema de contenção, as estruturas frontais e laterais de impacto, as proteções para as cabeças dos pilotos, o novo capacete de carbono e o dispositivo HANS. Sem um desses sistemas, os efeitos do acidente poderiam ter sido muito piores – disse Wright.
GAZETA PRESS