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 | 02/07/2007 19h10min

Tocha do Pan percorreu Blumenau nesta segunda

Por 12 quilômetros a peça passou pelos principais pontos da cidade

A Tocha do Pan do Rio, percorreu as principais ruas de Blumenau nesta segunda-feira, pôde ser vista por menos de 2h30min. Parece pouco, mas só quem acompanhou todo o trajeto, de 12 km, teve chance de ver o símbolo por tanto tempo.

A maioria das pessoas teve alguns segundos para contemplar a chama e, ainda assim, voltou para casa com um momento mágico guardado na memória. Cada um demonstrou a emoção de uma maneira. Alguns sequer conseguiram controlá-la. Foi assim com o arquiteto e ex-atleta Egon Belz, idealizador do Galegão.

Antes do início da cerimônia, ele falou do orgulho que sentiu ao ser convidado para fazer parte da festa e, aos 75 anos, disse que percorreria os 400 metros caminhando, e não correndo, como muitos.
 
- Vou caminhando. Já corri muito nesta vida. Agora o principal é fazer parte dessa homenagem, que não é só pra mim - comentou.

Mas Belz não conseguiu concluir o trajeto. Metros depois de ter deixado o Biergarten, local onde havia iniciado a cerimônia, ele desmaiou e foi levado ao Hospital Santa Isabel, onde permanece internado.

O também ex-atleta Romeo Max Jaehrig assumiu a tocha e deu seqüência ao revezamento. Foi ele um dos condutores que teve o privilégio de passar pela Rua XV de Novembro, ponto de maior concentração de crianças, adultos e idosos. Cada um escolhia a melhor forma de saudar o símbolo.
 
A cada 400 metros houve a troca de condutor. Noemi Kellermann nem se abateu com a queda em frente à Furb. Isso foi um detalhe, como a emoção da mãe do paratleta Eduardo Vieira ao ver o filho com a chama, ou a chegada do jogador de basquete Tiago Splitter na Vila Germânica.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE
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