A maior dúvida do Santos para a primeira partida das semifinais da Copa Libertadores está praticamente desfeita. Durante o treinamento tático realizado nesta terça-feira, no estádio do J. Malucelli, em Curitiba, o técnico Wanderley Luxemburgo escalou o time no 4-4-2. Mas a informação mais importante veio do zagueiro Cristiano Ávalos.

O jogador confirmou que Rodrigo Souto deve jogar mais recuado, formando com ele, mais Maldonado e Adaílton, uma linha de quatro jogadores de defesa, liberando mais os laterais, mas sem um terceiro zagueiro de origem.

– O Rodrigo e o Maldonado têm sempre uma postura mais defensiva e vamos procurar nós quatro defender para deixar equipe mais solta para jogar – contou.

Sobre os trabalhos da tarde, onde Luxemburgo cobrou bastante dos atletas, Ávalos acredita que foi apenas mais um treinamento de praxe, onde a preocupação com a segunda bola foi destacada. Com o time treinando em meio-campo, com as câmeras de TV desligadas, o treinador buscou os últimos acertos no posicionamento do time.

– A gente sempre faz um treinamento tático antes do jogo. Ele (Luxemburgo) cobra mesmo porque é o momento de diminuir o percentual de erros. Assim, estaremos mais perto da vitória. Eles têm uma sobra forte e assim fizeram um gol contra o São Paulo. A gente tem que ter atenção nessa bola e ganhar a primeira e a segunda para não sermos surpreendidos – finalizou o jogador.

A comissão técnica do Santos decidiu deixar a cidade de Curitiba ainda nesta terça-feira rumo a Porto Alegre. A delegação santista deve ficar em Viamão, na zona metropolitana de Porto Alegre, para tentar escapar do foguetório.

O técnico Wanderley Luxemburgo garante que não está preocupado e ironizou uma possível "recepção calorosa" gremista.

– Dia de São João o jogador fica acordado com o foguetório. Ano Novo também. Fica acordado, não tem problema não. São coisas que tem que ficar fora do contexto do futebol, não soma nada – afirmou.

A previsão de uma noite gelada em Porto Alegre, com termômetros abaixo dos 10ºC, não assusta o técnico do Santos, Wanderley Luxemburgo. O treinador garante que o grupo não ficou em Curitiba para se adaptar ao frio, mas apenas como uma opção para evitar o desgaste dos atletas com viagens.

– Aqui nós ficamos para descansar, para recuperar. Não tinha porque voltar para São Paulo, ir para Santos, subir a serra de novo. Entendi isso como uma coisa legal. O time está totalmente recuperado e, quanto ao frio, ninguém se adapta em dois dias. E jogar com frio não é ruim não. No frio é mais gostoso – afirmou.

GAZETA PRESS