Uma das grandes armas do Santos nessa Libertadores é o seu meio-campo. Jogador de Seleção Brasileira, Zé Roberto é um dos destaques do setor e um dos jogadores que deve receber uma atenção especial da defesa do Grêmio, na partida desta quarta, às 21h45min, no Estádio Olímpico, pelas semifinais da Libertadores. O garoto Carlos Eduardo já deu sua sugestão para deter o atleta alvinegro:

– Se eu fosse treinador, colava o Gavilán ou o Nunes em cima dele. Nos treinos, eles não dão espaço para ninguém – sorriu o meia.

Poderia ser mesmo a solução se o time paulista se resumisse a Zé Roberto. O setor mais eficiente do Santos conta, ainda, com Rodrigo Souto, Maldonado e Cléber Santana. Tabata e Pedrinho são alternativas.

Para o Grêmio, a tarefa se torna mais complicada diante da ausência de Lucas, por lesão muscular, e do receio de Tcheco de participar dos lances mais fortes. Edmilson reconhece as dificuldades de anular o quarteto que tem servido de base para a campanha invicta do Santos.

– É um meio superior ao do São Paulo, por ser mais objetivo e definir melhor as jogadas. Mas não podemos esquecer que vamos jogar na nossa casa – afirma Edmilson, que participou nesta segunda do primeiro treinamento desde a lesão.

Tcheco não pensa duas vezes para apontar Zé Roberto como o melhor jogador no Brasil. Mas também não poupa elogios aos meios-campo de São Paulo e Cúcuta. Para ele, a vitória do Grêmio passa pela imposição desde o início. Os desfalques não preocupam o capitão. Nem a amizade com Lucas, com quem divide o quarto nas concentrações, o impediu de fazer uma análise objetiva.

– Falaram que o time cairia de produção sem Lucas. Não sei se não rendeu mais - opina o meia, que faz hoje o teste definitivo para saber se está recuperado de lesão muscular.

Na tarde desta terça, Tcheco fará um último teste para saber se poderá encarar o Santos nesta quarta. Mas o mistério quanto à escalação ou não do meia persistirá até as 21h45min desta quarta. Se ele não puder atuar, Ramón será seu substituto.