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O governo de transição em Santa Catarina, se depender do governador Esperidião Amin (PPB), se dará nos moldes daquele que está sendo feito pelo governo federal. Era exatamente um tratamento correspondente “à democracia com alternância de poder” que esperava o governador eleito Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
Ao seguir o gesto do presidente Fernando Henrique Cardoso, Amin disse que não quer “apequenar Santa Catarina” e que vai disponibilizar todas as informações para que seja feita uma passagem clara e transparente.
– Vamos facilitar para que seja uma transição construtiva e com espírito público.
Na terça, dia 29, ele indicou o coordenador do processo, o secretário da Casa Civil, Gley Sagaz, e pediu-lhe para estudar os meios para que a transição possa ser implementada, a exemplo do governo federal. A única diferença é que o governo do Estado não deverá criar cargos para o governo transitório, mas vai providenciar um espaço físico e corpo técnico específico da administração para prestar as informações.
Luiz Henrique da Silveira, eleito por uma coalizão de centro-esquerda, disse que Santa Catarina deverá ter uma transição de governo civilizada, aos moldes daquela sinalizada pelo governo federal. Os nomes da equipe de transição do novo governo serão anunciados na próxima segunda, 4 de novembro, mas de antemão estarão sob a supervisão atenta do governador eleito. O coordenador de campanha, Geovah Amarante, deverá ter o papel de liderar o grupo.
Paralelamente, as fundações Ulysses Guimarães (PMDB) e Teotônio Vilela (PSDB) reagrupam as equipes temáticas a partir desta quarta, dia 30 para viabilizar o Plano 15. O vice eleito, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), disse que já agendou com o atual vice, Paulo Bauer (PFL), uma reunião de transição para próxima semana.
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ANA MINOSSO E ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE