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O processo de transição entre os governos Esperidião Amin (PPB) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB) vai passar pelas mãos dos diretores da Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, e de ex-coordenadores de campanha. Todas as atividades serão realizadas sob o olhar detalhista do governador eleito.
O ex-secretário de Qualidade e Produtividade entre 1992 e 1998, Cesar Barros Pinto, que coordenou a elaboração do Plano 15, já foi encarregado de transformá-lo agora em plano de governo para os próximos quatro anos. Ele se reúne nessa terça, dia 29, com membros da Fundação Ulysses Guimarães e da Fundação Teotônio Vilela (PSDB) para recriar os grupos temáticos que vão detalhar o plano.
Este mesmo grupo está encarregado de produzir os projetos de lei que serão submetidos à Assembléia no dia 1º de janeiro, implementando a proposta de “reengenharia da estrutura governamental”. Por meio dela, o futuro governo pretende concretizar a descentralização administrativa do Estado, sem criar um único cargo comissionado além dos cerca de 1,2 mil que já existem em Santa Catarina.
O projeto, informou Barros Pinto, é capilarizar o poder de decisão para as estruturas regionais que já existem. Há cerca de 20 cargos de diretores, entretanto, que vão adquirir o status de secretários, para cuidar do desenvolvimento regional.
Como este grupo terá que se deter também sobre as questões do Orçamento para o ano que vem, parece provável que acabe fazendo as vezes da transição, agregando deputados como João Henrique Blasi e parte da equipe que coordenou a campanha eleitoral.
O coordenador da campanha de Luiz Henrique, Geovah Amarante, disse na segunda, dia 28, que estão sendo aguardadas as deliberações do governador eleito para constituir a equipe de transição. Por enquanto, até que o governo estadual cumpra a praxe de oferecer uma estrutura física e um contato para a transição, foi mantido o comitê central, anexo à agência de publicidade WG-Eugênio, como ponto de referência em Florianópolis.
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ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE