| 19/04/2007 14h17min
O atacante Souza esteve na manhã desta quinta-feira na Gávea para ser reavaliado pelo departamento médico por causa das fortes dores que vem sentindo no tornozelo direito e que o tiraram de campo no decorrer da partida com o Potosí. Os médicos só devem se posicionar sobre isso nesta sexta-feira. Mas o que mais deixou o atacante abatido foi a vaia proferida pela torcida rubro-negra aos atletas durante o confronto com os bolivianos.
– O importante foi mesmo a vitória, principalmente pelo que aconteceu, com a torcida vaiando o time. Não tinha motivo para isso, pois estamos na final do Campeonato Carioca e classificados como um dos melhores na Copa Libertadores. A gente merecia um pouco mais de paciência por parte dos torcedores – disse Souza.
Mas o atacante não foi o único a ficar abatido com essa situação. Mesmo sendo ele e Roni os mais hostilizados, pelo grande número de oportunidades de gols desperdiçadas, outros atletas do plantel 'compraram a briga' dos companheiros de ataque.
– Não dá para entender esse tipo de situação. Eu dou nota 6 ou 7 para o time hoje e acho injustas as vaias. Nos classificamos como primeiro do grupo e devemos ficar no segundo lugar na classificação geral – afirmou o lateral-esquerdo Juan, que já sentiu a ira da torcida na temporada passada.
Além de Souza, estiveram na Gávea fazendo tratamento médico o meia Juninho Paulista e o atacante Leonardo. Se Leonardo e Souza não se recuperarem para a primeira partida da final o técnico Ney Franco só terá Roni como atacante de origem para escalar. Nesse caso ele teria que improvisar o meia Renato Augusto no setor, para formar dupla com Roni, ou apelar para algum atleta das categorias de base.
– Nem penso na hipótese de ficar fora do primeiro jogo da decisão e se for preciso tomo qualquer coisa para aliviar a dor e poder ajudar o Flamengo nesta partida. Ninguém gosta de ficar de fora de uma decisão como essa – afirmou Souza, que marcou o gol contra o Potosí.
GAZETA PRESS