O Criciúma ganhou um problema extracampo após o empate em 2 a 2 com o Avaí. Um rádio de pilha arremessado ao gramado foi recolhido pelo árbitro Wagner Tardelli e teria sido relatado em súmula. Por isso, o departamento jurídico do Tigre corre contra o tempo para identificar o torcedor responsável pelo ato e tentar evitar a perda do mando de campo em caso de disputa de uma final.

De acordo com o advogado Sandro dos Santos, o clube irá reunir todos os documentos possíveis para provar que adotou as providências necessárias para garantir a segurança no Estádio Heriberto Hülse. Entre os documentos estão as notas fiscais emitidas pela empresa responsável pela segurança e o ofício enviado à Polícia Militar para solicitar o trabalho do efetivo da corporação.

Além disso, o departamento jurídico está colhendo o relato de testemunhas do arremesso do objeto para dentro do campo. O responsável seria um adolescente que estava acompanhado do pai.

– Pretendemos identificar o torcedor ainda hoje (segunda) – relatou Santos.

O Criciúma poderá ser julgado pelo artigo 213, parágrafo primeiro, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): - Deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir desordens em sua praça de desportos, como o arremesso de objetos para dentro do campo - que prevê multa de R$ 50 mil e perda de mando de campo de um a três jogos.

A ameaça em relação às finais é justificada porque Santos não acredita que o caso seja julgado antes do próximo jogo do Tigre no Heriberto Hülse, contra o Guarani, dia 15 de abril.

COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE