| 02/04/2007 21h27min
O atacante Maurício viveu neste domingo um dia diferente desde que chegou ao Atlético, em novembro de 2006. Afinal de contas, com os dois gols marcados diante do Próspera, na vitória por 5 a 1, assumiu a artilharia isolada do campeonato.
Esse mérito ele teve em 2005 quando foi artilheiro do Campeonato Gaúcho com 22 gols, defendendo o Santo Ângelo. Muitos dos torcedores que paravam para cumprimentá-lo foram certamente os que vaiaram quando o clube de Ibirama foi eliminado do Brasileiro da Série C em 2006 e vice-campeão do turno do Catarinense da Série A2, competição onde marcou quatro gols.
Como o sonho de qualquer jogador profissional no Rio Grande do Sul é defender a dupla Grenal, Maurício iniciou a sua carreira no Internacional. Mas se profissionalizou apenas em 1996, quando foi para o São Paulo, de Rio Grande.
De lá para cá, passou por uma série de clubes, inclusive da China, Portugal e Rússia. Em 2006, a sua transferência para a Portuguesa, de São Paulo, estava praticamente certa. Mas na última hora Maurício optou por defender o Oriente Petroleiro, da Bolívia. Disputou a Libertadores. Com a eliminação do clube, resolveu voltar ao Brasil.
Mesmo tendo jogado pelo Joinville em 2004 e no Atlético em 2005, essa é a primeira vez que Maurício disputa o Catarinense. O atacante atribui a fase atual à seqüência de trabalho, enaltecendo os seus companheiros e todos os membros da comissão técnica. Especialista em cobranças de falta, Maurício observou que além da sorte, o segredo é bater bem forte na bola, independente da distância para tentar surpreender o goleiro.
Ele confessa que a artilharia é o que menos importa. O objetivo neste momento é o título do returno, para depois decidir o campeonato com o Criciúma.
COM INFORMAÇÕES DO DIÁRIO CATARINENSE