| 26/02/2007 19h57min
Jorje Luis Bernal, treinador do Cúcuta e próximo adversário do Tricolor na Copa Libertadores, revelou nesta segunda ter achado a equipe gremista muito lenta diante do Cerro Porteño, na partida que marcou a estréia dos gaúchos na competição. Questionado sobre a opinião do colombiano sobre sua equipe, Mano Menezes afirmou ter sido esta mesma a tática que o Grêmio utilizou no Paraguai e que, no Olímpico, a coisa deve ser diferente.
– A primeira coisa que me preocupa é que ele é um bom observador. Nós nos preocupamos no jogo contra o Cerro em reter mais a bola, deixar o tempo passar. Foi exatamente esta estratégia que nós utilizamos. Nós esperamos que o time se comporte diferente no Olímpico, diante da nossa torcida – disse Mano.
Nesta segunda, os jogadores acompanharam da sala de conferências do Olímpico o técnico Mano Menezes descrever a tática utilizada pelo Cúcuta em suas partidas. Ele também orientou individualmente o jovem Carlos Eduardo sobre os perigos do jogo.
– Eu escutei alguém da comissão técnica do nosso adversário falar que fará uma marcação especial sobre o Carlos Eduardo. Eu conversei com ele e preparei o Carlos Eduardo para o jogo. O Cúcuta tem a característica do futebol colombiano, com muito toque de bola, rápido e com bastante técnica. Se nós encararmos o jogo com facilidade, certamente teremos problemas.
O time treinou com portões fechados na tarde desta segunda. Algumas dúvidas permanecem e só serão desvendadas momentos antes da bola rolar. O mais provável é que Lucas, Diego Souza e Tcheco façam uma primeira linha de marcação no meio-campo e Lúcio ocupe a vaga na lateral-esquerda, com Ramón no ataque. Também não pode ser descartada a entrada de Teco na lateral-esquerda e do garoto Éverton no sistema ofensivo.
– Perdemos um jogador com características defensivas. Precisamos ver se até a hora do jogo a gente já tem capacidade de fazer um enfrentamento diferente, ou se vamos repetir a fórmula da primeira partida, com Teco no time.
RÁDIO GAÚCHA