| 13/02/2007 22h02min
Sem vencer a cinco jogos no Campeonato Paulista, o Palmeiras muda o foco das atenções nesta quarta-feira ao enfrentar o Operário, em Cuiabá, pela partida de ida da primeira fase da Copa do Brasil. É a oportunidade que o time tem de quebrar a seqüência ruim de resultados e iniciar um novo caminho rumo ao tão esperado troféu de campeão neste primeiro semestre.
Jogadores e comissão técnica reconhecem que a falta de títulos cria um clima de pressão muito grande no clube. Portanto, um bom início de Copa do Brasil – de preferência, eliminando o rival já nesta quarta – seria providencial para dar paz ao elenco e manter o clima de trégua com a ainda paciente torcida.
Mas Caio Júnior terá problemas para montar a equipe. Nada menos que seis jogadores estão vetados pelo departamento médico (Dininho, Pierre, Paulo Baier, Michael, Edmundo e Osmar). Com isso, jovens como o lateral-direito Amaral e o zagueiro David, campeões sul-americanos sub-20 com a seleção brasileira, terão a oportunidade de entrar como titulares.
No Operário, o técnico Luiz Carlos Winck também terá desfalques. O atacante Rinaldo, vindo do futebol israelense, ainda não obteve autorização para poder atuar na competição nacional. Na zaga, Alex Mineiro e Elizeu precisam cumprir dois jogos de suspensão em competições organizadas pela CBF em decorrência de expulsões no último Campeonato Brasileiro da Série C.
Luiz Carlos Winck, porém, mostra confiança em sua equipe.
– Estamos entrando em uma competição nacional, muito importante. E queremos mostrar que o futebol mato-grossense está no mesmo nível do futebol paulista, carioca, gaúcho, mineiro. Vamos jogar com mais determinação, com mais garra, buscando a vitória – afirmou.
O treinador reconhece que o objetivo é forçar o jogo de volta e, para isso, seu time terá uma postura cautelosa em campo.
– Vamos jogar contra uma das melhores equipes do futebol brasileiro. O Palmeiras pode não estar vivendo uma grande fase, mas nem por isso pode ser menosprezado. Ao contrário, eles são os favoritos. Portanto, não podemos dar espaço e temos de ter muita aplicação nas jogadas de velocidade – ensina.
GAZETA PRESS