| 01/02/2007 16h45min
Em seu discurso, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), atual presidente da Câmara e concorrente à reeleição, defendeu sua candidatura lembrando sua trajetória política e o que chamou de pluralidade da composição da Câmara dos Deputados. Rebelo criticou indiretamente o PT ao ressaltar que a Câmara - ao final da Assembléia Constituinte de 1988 - não negou a subscrição do documento máximo do Brasil. O PT, na época, negou-se a assinar a Constituição.
O candidato também citou, entre suas características, a lealdade, e disse que sua história é a da lealdade, tanto à família e aos amigos quanto ao pensamento e às idéias. Ele reiterou, inclusive, sua lealdade ao presidente Lula, de quem foi parceiro em oito campanhas presidenciais, e disse que muitas vezes pagou preço elevado de discriminação e de preconceito por se manter fiel a um minúsculo partido – o PCdoB – e às suas idéias. O candidato ressaltou, porém, que essas idéias lhe permitiram pensar com a própria cabeça.
Rebelo comentou ainda as crises políticas enfrentadas pela Câmara nos últimos anos, e disse que presidiu mais a crise do que a Casa, mas não fugiu das responsabilidades.
– Enfrentamos momentos difíceis a cada quarta-feira, com cassação de mandatos, com o desatino de grupos desesperados que invadiram e depredaram a instituição – disse ele, em referência ao Movimento dos Libertadores dos Trabalhadores Sem-Terra (MLST).
Aldo Rebelo também fez referência às suas origens, se dizendo filho das Alagoas, de uma mãe de oito filhos, viúva aos 27 anos, que conseguiu criá-los respeitando a todos e respeitando o Brasil.
AGÊNCIA CÂMARA