A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, descartou o uso da Força Nacional de Segurança Pública no Estado, segundo a emissora GloboNews. Rosinha comparou a situação do Estado aos ataques em São Paulo, promovidos nesse ano por uma facção criminosoa que atuava nas cadeias. Ela justificou sua decisão lembrando que, na ocasião, os paulistas também não pediram ajuda federal.

O secretário de Administração Penitenciária do Rio, Astério Pereira dos Santos, rebateu mais uma vez as declarações do secretário de Segurança, Roberto Precioso, de que o problema se deve à troca de comando da secretaria que ele assumiu. Segundo Pereira dos Santos, os atentados são relacionados à atuação de milícias de policiais nos morros do Rio. Segundo ele, esses policiais cobrariam propina de moradores para expulsar traficantes.

Desde o início da madrugada, pelo menos 18 pessoas morreram em ataques a ônibus e a bases policiais. Entre os mortos, estão sete suspeitos.

O governador eleito Sérgio Cabral Filho disse que, em seu governo, poderá aceitar a ajuda da Força Nacional.