| 28/12/2006 12h16min
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, afirmou que a população deve ficar tranqüila e que a festa de Réveillon nas areias de Copacabana não será afetada por causa da onda de ataques que assolou a cidade na madrugada desta quinta-feira. Maia disse estar disposto a ajudar financeiramente o governo do Estado para pagar uma segunda jornada para os policiais e defendeu a ajuda das forças armadas no patrulhamento das principais vias expressas da cidade.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio divulgou um balanço na manhã desta quinta-feira afirmando que os ataques deixaram pelo menos 18 mortos. Sete passageiros de ônibus incendiados morreram carbonizados, dois civis foram baleados e dois policiais foram assassinados. Cinco bandidos morreram em confronto com a polícia. Segundo a secretaria, ocorreram 12 ataques. Oito policiais militares e outras 14 pessoas ficaram feridas. Três bandidos foram presos. A polícia apreendeu ainda granada, dois fuzis e duas pistolas de grosso calibre. O secretário estadual de Segurança, Roberto Precioso, afirmou que a tragédia teria sido ainda maior se não tivesse havido ação preventiva da polícia. Precioso disse que o setor de inteligência já vinha acompanhando a movimentação do crime organizado e tinha informação de que poderia ocorrer ataques em série. – A reação é contra o Estado, que tem reagido à criminalidade de maneira efetiva. As facções criminosas estão tendo prejuízos financeiros e estão reagindo – argumentou. O Ministério da Justiça monitora a situação do Rio após a série de atentados. O secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa, avalia a necessidade da colaboração federal no Estado. AGÊNCIA BRASIL E AGÊNCIA O GLOBO