| 20/12/2006 19h20min
A reunião para definir o reajuste para parlamentares, realizada entre o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e líderes partidários terminou sem acordo. Apesar disso, o líder do PT, Henrique Fontana (RS), acredita que o aumento de 90,7% elevando os salários para R$ 24,5 mil está descartado.
– O que se percebeu é que o reajuste de 90% perdeu completamente a força – disse Fontana.
– A única certeza que tenho, ao final dessa reunião, é que o reajuste de 90% não ocorrerá e não será votado. Essa é a minha convicção. É evidente que não posso prever como o plenário vai se comportar, se o presidente colocar a matéria para votar hoje de tarde ou amanhã de manhã – acrescentou.
Já líderes de outros cinco partidos – P-Sol, PTB, PPS, PV e PSB – pretendem apresentar ao plenário da Câmara requerimento para retirar da pauta de votações propostas relativas à remuneração parlamentar.
– A melhor maneira é sepultar esse assunto e tirar a matéria de pauta – disse o líder do P-Sol, Chico Alencar (RJ).
AGÊNCIA BRASIL