Chamada de última hora para a disputa das barras assimétricas na final da Copa do Mundo, em São Paulo, Daiane dos Santos ficou satisfeita com a sua apresentação, apesar de ter sido a penúltima entre as oito competidoras da prova.

– Foi difícil, porque tem a Elizabeth Tweedle, que é campeã mundial, a chinesa, as ucranianas. Mas eu acho que fui bem. Essa prova foi uma surpresa para mim. Pelo menos acertei a série e deu tudo certo – avaliou.

A atleta culpou a baixa nota de partida pelas notas ruins das brasileiras.

– Minha apresentação foi travada: os elementos estavam certos, mas a execução foi um pouco suja. A gente fez a nossa série, mas acho que ainda perdemos para as outras na nota de partida. Isso faz com que o resultado seja esse de hoje – explicou.

Visivelmente decepcionada, Daniele Hypólito passou direto pelos jornalistas ao sair da área de competição, prometendo que voltava após fazer o exame antidoping. A atleta, porém, não cumpriu sua promessa e foi embora.

Para amanhã, a dúvida que persistiu durante toda a semana terminou. Após a disputa das assimétricas, Daiane confirmou a execução do “tsukahara esticado” neste domingo, quando será realizada a prova do solo.

Trata-se de um duplo mortal esticado, movimento que apenas duas atletas executam no mundo.

– A gente já treinou aqui, fez a série completa. Está tranqüilo, entra amanhã com certeza. Acho que vai dar tudo certo, porque está tudo ótimo. É só esperar – comentou a atleta.

Durante a semana, o técnico Oleg Ostapenko colocou em dúvida a execução do movimento. Com a garantia, Daiane se mostra otimista.

– Tomara que meu desempenho seja melhor que hoje. Não vou prometer medalha, mas vou tentar ao máximo. Quero mais é cravar tudo e, se der, ganhar – afirmou.

GAZETA PRESS