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 | 31/08/2006 20h16min

Alvinegro esta entre os ataques mais positivos

Equipe só não marcou em seis das 21 partidas disputadas

O Figueirense é o dono da maior goleada do Brasileirão 2006, o 6 a 1 no Palmeiras. Tem o quinto maior número número de gols marcados, 32 gols, atrás de Grêmio, São Paulo, Paraná e Cruzeiro, e empatado com o Fluminense. Em 21 partidas, só não marcou gols em seis oportunidades: Santa Cruz, Cruzeiro, Paraná, Fortaleza, Ponte Preta e Juventude. Apenas a última sob o comando de Waldemar Lemos, as demais foram com Adilson Batista.

Esses números, no entanto, ainda não foram suficientes para estabelecer o ataque desta temporada como o melhor do alvinegro desde o retorno à elite, em 2002. O poderio ofensivo do ano passado ainda está na frente. A média de gols por jogo em 2005 foi de 1,54, com 65 anotados em 42 jogos. A atual é 1,52.

O que é realmente inédito em relação às edições anteriores da Série A é a presença de três jogadores entre os principais artilheiros da competição. Cícero e Schwenck encabeçam a lista, ambos com nove gols, igualados a Dodô, que já deixou o Botafogo; além de Souza, do Goiás, e Wagner, do Cruzeiro. Soares vem logo em seguida, com oito, ao lado de Tuta, do Fluminense.

A novidade para o jogo deste sábado, contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, é justamente o retorno de um destes artilheiros. Cícero não enfrentou o Palmeiras porque cumpriu suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo, recebido contra o Santa Cruz, quando marcou seu nono gol. O meia deixou Florianópolis na quarta e se encontrou com o grupo em Minas Gerais, para onde a delegação foi direto após o compromisso em São Paulo. A ausência é o volante Henrique, o suspenso da rodada.

Um novo lateral-esquerdo, substituto de Fininho, que foi para o Lokomotiv, da Rússia, poderia ter sido apresentado, como antecipou o presidente da Figueirense Participações, José Carlos Lages, na noite de quarta. Mas o anúncio foi adiado.

– Apesar da cobrança, as coisas precisam ser feitas com calma. Temos que saber das nossas limitações, porque senão podemos nos perder em nosso caminho. Esperávamos que pudesse acontecer nessa semana, mas não pôde, esperamos no começo da próxima semana – comentou o gerente de futebol Anderson Barros.

DIÁRIO CATARINENSE
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