| 30/08/2006 17h43min
Em entrevista coletiva ao lado do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e do líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) apresentou documentos contestando as denúncias de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Ele disse que os documentos que chegaram à CPI dos Sanguessugas foram fabricados por um bandido, e acusou o empresário Luiz Antônio Vedoin de negociar os depoimentos.
– Os documentos que chegaram à CPI foram fabricados por um bandido, e eu não sei se esse bandido está a cargo de quem. Os Vedoin estão claramente negociando os depoimentos. Eu sei o papel de respeito que tenho na política brasileira e no Congresso Nacional – disse.
Paes de Barros se emocionou ao falar dos filhos, dizendo que a única herança que pretende deixar para eles é o próprio nome. O líder do PSDB no Senado saiu em defesa do colega de bancada:
– Não vejo no Antero vocação para ser ladrão – disse Virgílio.
No início da entrevista, Tasso divulgou uma nota do PSDB, na qual o partido presta inteira solidariedade ao senador. Na visão do partido, as acusações são uma retaliação à combatividade de Antero contra os candidatos da atual gestão.
– Depois de uma avaliação pormenorizada dos documentos referentes a tais acusações, é fácil concluir pela intenção política dos mesmos. Sendo, portanto, desconstituídos de quaisquer indícios de comprovação do envolvimento do senador matogrossense no caso – diz o documento.
O PSDB manifestou, nesta quinta-feira e por meio de uma nota divulgada no site oficial do partido, solidariedade ao senador.
Confira a lista com os deputados já notificados pela CPI dos Sanguessugas:
AGÊNCIA O GLOBO