| 15/02/2006 13h52min
A União Européia (UE) dará 1,96 milhão de euros (US$ 2,33 milhões) aos programas nacionais para detectar qualquer foco de gripe aviária, segundo decidiu hoje o Comitê da Cadeia Alimentar. O Comitê, formado por analistas dos 25 países membros, deu sinal verde a planos nacionais que serão aplicados até o final de 2006 para assegurar a "rápida detecção" da doença.
Os programas prevêem a realização testes que devem ser efetuados na UE durante este ano em 60 mil aves silvestres e 300 mil aves domésticas e de granja. Itália, Alemanha, Dinamarca e França são os países onde as medidas terão uma contribuição econômica superior.
A UE já aplicou planos similares entre julho de 2005 e janeiro de 2006. Os analistas da UE concordaram em proibir todas as importações de plumas de aves sem tratamento até 31 de julho, como resposta à rápida expansão da gripe aviária.
Bruxelas anunciou esta medida após a aparição da doença na Nigéria, embora a UE já tenha proibido as plumas não tratadas procedentes de países afetados pela gripe.
A Autoridade Européia para a Segurança Alimentar (Aesa) recomendou que entrem na UE somente plumas "adequadamente tratadas" para reduzir os riscos de contágio da doença e nos próximos meses revisará suas normas sobre as compras desse produto, de acordo com a indústria, segundo a mesma fonte.
Os analistas da UE se reúnem hoje e amanhã para examinar a situação da gripe aviária, após a detecção dos últimos casos na Áustria, Alemanha e Eslovênia, assim como a confirmação do vírus H5N1 na Itália e Grécia.